Festas, compras, blogs, compromissos reais e virtuais já denunciam: estamos vivendo uma época peculiar da história humana. Época esta em que ser visto, notado, é mais importante que manter certos valores individuais e obedecer as clássicas regras de convivência.
O narcisismo levado às últimas consequências faz com que as pessoas não se satisfaçam com o que têm, almejando consumir mais e, ao mesmo tempo, não alcançando satisfação com esse consumo. É a chance latente de atingir todas as metas traçadas, sejam profissionais, financeiras, de beleza, de lazer; ao alcançar tais objetivos, porém, não há tempo para desfrutar do prazer de tê-los merecido, pois novas metas são traçadas, novos padrões são desejados. A insatisfação se instala.
As tecnologias, de forma geral, são portões de entrada para este novo mundo que tanto pode ser “a terra prometida”, como uma “torre de Babel”. Aumenta assim o compromisso educacional no sentido de orientar o manuseio tranqüilo das ferramentas tecnológicas para que se possa ter inteligência emocional ao lidar com o mundo que as mesmas descortinam diariamente diante de nossos olhos.
Conhecer o mundo, suas riquezas e belezas, suas tentações, pode ser um jardim de delícias se estivermos bem resolvidos, conscientes de nossas vontades; ; mas, ao contrário, inseguros e imaturos, somos presas fáceis para a frustração e o tédio.
Tecnologia e educação: uma parceria que tem muito a contribuir no mundo atual.
Texto elaborado com base em “As mudanças perto de nós”, de Moran http://www.eca.usp.br/prof/moran/perto.htm
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